Governador Valadares celebra 31 Anos do Grito dos Excluídos e Excluídas com Fé, Festa e Resistência
- Comunicação Cáritas Diocesana de Governador Valadares
- 16 de set.
- 2 min de leitura
Evento reuniu movimentos sociais, pastorais e comunidades, denunciando a falta de água, moradia, educação e os 10 anos da tragédia do rio Doce
Mais uma vez, no dia 7 de Setembro, o Grito dos Excluídos e Excluídas comemorou o Dia da Pátria brasileira em Governador Valadares. Desde 1995 o evento se repete todo ano ecoando de maneira festiva, ordeira e alegre os anseios, as dores e o sofrimento dos excluídos sociais em Valadares.
Neste ano, o cortejo aconteceu no entorno do Mercado Municipal. Após percorrer a feira livre de domingo ao som do batuque do grupo Maracatudo, o ato encerrou-se com uma celebração ecumênica em homenagem aos 31 anos de realização do Grito dos Excluídos e Excluídas. O evento, promovido pelas Comunidades Eclesiais de Base, Movimento da Boa Nova, pastorais e movimentos sociais, com participação ativa da Cáritas Diocesana de Governador Valadares, contou com a participação dos bonecos Maria Lata D’água e Zé Bujão, que denunciavam a falta de água nos bairros periféricos e os 10 anos da morte do rio Doce.
Grito dos Excluídos e Excluídas
O Grito é uma manifestação nacional que reúne todo ano movimentos sociais, pastorais e a população em geral para denunciar as injustiças e lutar por direitos. Em sua 31ª edição, o ato reafirma que a vida, a dignidade e a justiça social devem estar acima do lucro.
O Grito 2025 teve as seguintes pautas, expressas em cartazes, lemas e canções:
A falta de água nos bairros;
Os 10 anos do rompimento da Barragem de Fundão, da mineradora Samarco;
O fim da escala 6x1 e redução da jornada de trabalho sem redução de salários;
O combate à fome e apoio à agricultura familiar;
Habitação popular e fim dos despejos;
Fim do genocídio da juventude negra, e em Palestina e Gaza;
Educação pública gratuita, de qualidade e inclusiva;
Proteção às mulheres e à população LGBTQIA+;
Defesa da Amazônia e demarcação das terras indígenas;
Mais oportunidades de estudo, cultura e emprego para a juventude.



























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