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Foto do escritorSalmom Lucas Monteiro Costa

Comissão Local Territorial de Governador Valadares e Alpercata participa de formação

Formação foi uma iniciativa da Comissão Local Territorial e Assessoria Técnica Independente para estudar a Governança prevista no TAC-GOV


Nos dias 8 e 11 de novembro foi realizada uma formação, promovida pela Assessoria Técnica Independente - Cáritas Diocesana de Governador Valadares (ATI CDGV), voltada para os 31 membros da Comissão Local Territorial de Governador Valadares e Alpercata. O espaço teve como objetivo discutir as instâncias de governança, as atribuições da comissão e tratar sobre o Encontro da Bacia e Litoral Norte, que definirá os representantes que integrarão o sistema de governança e participação do processo reparatório.


Formação realizada no dia 8 de outubro, na sede da ATI CDGV. (Foto: Salmom Lucas)


O espaço de formação e estudos foi construído junto com a Comissão Local Territorial, após a consolidação 31 Comissões Locais de Atingidos, validação dos seus representantes e aprovação do Regimento Interno, bem como a consolidação da Comissão Local Territorial do Território 4 (Governador Valadares e Alpercata), validação dos seus 31 membros e aprovação do Regimento Interno.


Com uma didática simples e direta, as pessoas atingidas que compõem a comissão tiveram acesso a detalhes referentes à governança do processo de reparação, a partir dos tópicos “O que é Governança?”, “O que é Governança da reparação?”, a participação das pessoas atingidas na governança, quais as estruturas de governança, a natureza das estruturas de Governança, entre outros pontos.

Formação realizada no dia 8 de outubro, na sede da ATI CDGV. (Foto: Salmom Lucas)


A questão da estrutura organizacional da Comissão Local Territorial também foi discutida, com a apresentação do funcionamento da comissão, da Coordenação Colegiada e responsabilidades dos seus integrantes.


Um dos participantes foi Fábio Fraga, da Comissão Local de Atingidos da Ilha dos Araújos. “A formação foi fundamental para poder demonstrar a importância da ATI, como uma estrutura necessária para orientar os atingidos, recuperar o histórico dos processos, dar um panorama de todas as questões envolvidas do ponto de vista jurídico e dos enfrentamentos que aconteceram desde 2015. Então essa formação teve esse caráter de recuperar o histórico das lutas, dos enfrentamentos, os impactos. É algo necessário e que tem que ser contínuo para termos consciência dos enfrentamos que temos que fazer, pois é algo complexo”, refletiu.


José Alves, da Comissão Local dos Ilheiros e Ilheiras, considerou a formação um importante momento de aprendizado. “Colhemos dados importantíssimos, que foram muito bem explicados pelas profissionais da ATI e que nos possibilitou um bom entendimento do conteúdo, mas considero que ainda temos muito a aprender, porque sabemos que, fazer parte de uma comissão e como pessoas atingidas que somos, é um grande compromisso que demanda estudo. Então quanto mais aprendermos, melhor. Da minha parte, estou pronto para essa luta. Sei que não é fácil, mas temos que reunir forças. E felizmente temos a assessoria técnica a nosso favor, que tem nos apoiado e estamos satisfeitos com o trabalho que tem sido feito para nos fortalecer no processo reparatório”, destacou José.


Formação realizada no dia 11 de outubro, na sede da ATI CDGV. (Foto: Vinícius Vieira)


Da Comissão Local do Santa Paula, Jardim do Trevo e Sertão do Rio Doce, a liderança Cida Pereira também participou da formação. “Esse espaço é fundamental, pois já tiveram acordos que não contaram com a participação dos atingidos, então com essa formação, só vem fortalecer e fazer com que a gente compreenda os demais espaços de participação do processo reparatório. Para ter ideia, nós nem sabíamos que poderíamos fazer parte do Conselho Gestor da Fundação Renova, que poderíamos fazer parte das Câmaras Técnicas, entre outras várias instâncias. Agora, com a ATI, é que estamos, de fato, consolidando a organização que já tínhamos, além de nos fortalecer, informar, provocar, fazer com que a gente estude, para que o atingido tenha voz e vez, principalmente nesse momento da repactuação. Então estamos fortalecendo cada vez mais nossas Comissões Locais, por meio da participação do atingido, que está cada vez mais comprometido, querendo estudar e aprender mais, para ocuparmos esses espaços que são nossos”, afirmou.


Segundo Rivânia Perdigão, gerente Territorial da ATI CDGV , a formação é um marco para o Território 4. “Foram dois encontros em que as pessoas atingidas puderam conhecer sobre as estruturas de governança e regimento com uma metodologia inclusiva e esclarecedora. A própria adesão das lideranças e a participação durante a formação, são indicativos de que nosso trabalho foi validado e que estamos no caminho certo”.

Formação realizada no dia 11 de outubro, na sede da ATI CDGV. (Foto: Vinícius Vieira)


Materiais pedagógicos


Cada representante recebeu, na ocasião da Assembleia Geral Territorial realizada no dia 24 de outubro, materiais informativos, como as cartilhas “Governança e participação no Processo de Reparação”, “Eu sou uma Pessoa Atingida?” e “Comissões Locais de Atingidos e Atingidas”, além do caderno Governança e o Processo Reparatório.


Caso tenha interesse em um dos materiais, está disponível na sede da Assessoria Técnica Independente, localizada na Rua Vereador Euzebinho Cabral, 319, Centro de Governador Valadares.


A versão digital da cartilha “Governança” também está disponível por meio do link: https://www.caritasgv.org/_files/ugd/163c98_44f5831e94e944f8ac6733b224898dc5.pdf









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